"Ontem decidi ir às compras. Depois de entrar em algumas lojas, finalmente algo me agradou. Procurei o número certo, agarrei nas peças e dirigi-me aos provadores. Já lá, escolhi um dos poucos que estavam livres, o que estava mais perto da saída. Erro meu. No provador ao lado estava um casal - que eu julguei ter os seus 20 anos, por aí, mas rondava os 30...
Ela: Oh, enganei-me no número, podes ir buscar o número acima?
Ele: Vou... Mas só se me deres um beijinho!
Ela: (risinhos) Oh vai lá... - e lá lhe deu o beijinho.
Ele volta com a peça certa.
Ela: Encontraste?
Ele: Sim. Mas, só te entrego a peça se me deres outro beijinho!
Ela: Ai, que interesseiro! - (risinhos, muitos!) - E se eu não der?
Ele: Não te entrego a peça e sou obrigado a empurrar-te contra a parede e a roubar-te um!
E sim, deduzo que o tenha feito, pois ouviu-se um som esquisito, e acho que ele até deve ter exagerado na força exercida. Pensei que ia tudo abaixo!
Ela: És tão tolo....
Ele: Quem é que está em tua casa?
Ela: Ninguém.
Ele: Queres que te mostre o que é ser tolo? Aposto que vais gostar desta toléria!
É que ninguém o segurava... Eu apressava-me com a roupa, para sair dali o mais depressa possível, não fosse o homem não aguentar até chegar a casa!
Ela: Podemos pensar nisso... - (risos, mais que muitos!) - Que tal me fica a camisola?
Ele: Que interessa? Ficas melhor sem nada! É assim que eu gosto! - (beijos acompanhados de um som irritante, sugerindo que estava a ficar complicada a coisa...).
Não sei o que aconteceu depois. Peguei nas minhas coisinhas e vim embora! No momento em que estava a sair do provador, estava também uma senhora a sair do provador da frente... Olha para mim, sorri, e diz:
- Sabe menina, isto já não é o que era... Têm idade para ter juízo! Mas é isso que lhes falta!
Entreguei as peças e vim embora. Ri-me sózinha, da situação. É certo que eles podiam falar mais baixo e ninguém ficaria a conhecer dos seus planos e da ansiedade, dele, pelo menos, na concretização dos mesmos. A quem ouvia, poderia causar estranheza, incómodo... Mas, o certo é que, estavam felizes, e o que os outros que à volta estivessem pudessem pensar, não importava, porque na verdade, dava a impressão de acreditarem estar ali apenas eles... Vivendo um, para o outro... Em determinados momentos, apeteceu-me espancá-lo! Mas, acho que, aquilo, não era falta de juízo... Talvez apenas, e somente, paixão... e desejo, no auge, vá...
Estava mesmo a precisar de uma cena destas... ou não..."
Ela: Oh, enganei-me no número, podes ir buscar o número acima?
Ele: Vou... Mas só se me deres um beijinho!
Ela: (risinhos) Oh vai lá... - e lá lhe deu o beijinho.
Ele volta com a peça certa.
Ela: Encontraste?
Ele: Sim. Mas, só te entrego a peça se me deres outro beijinho!
Ela: Ai, que interesseiro! - (risinhos, muitos!) - E se eu não der?
Ele: Não te entrego a peça e sou obrigado a empurrar-te contra a parede e a roubar-te um!
E sim, deduzo que o tenha feito, pois ouviu-se um som esquisito, e acho que ele até deve ter exagerado na força exercida. Pensei que ia tudo abaixo!
Ela: És tão tolo....
Ele: Quem é que está em tua casa?
Ela: Ninguém.
Ele: Queres que te mostre o que é ser tolo? Aposto que vais gostar desta toléria!
É que ninguém o segurava... Eu apressava-me com a roupa, para sair dali o mais depressa possível, não fosse o homem não aguentar até chegar a casa!
Ela: Podemos pensar nisso... - (risos, mais que muitos!) - Que tal me fica a camisola?
Ele: Que interessa? Ficas melhor sem nada! É assim que eu gosto! - (beijos acompanhados de um som irritante, sugerindo que estava a ficar complicada a coisa...).
Não sei o que aconteceu depois. Peguei nas minhas coisinhas e vim embora! No momento em que estava a sair do provador, estava também uma senhora a sair do provador da frente... Olha para mim, sorri, e diz:
- Sabe menina, isto já não é o que era... Têm idade para ter juízo! Mas é isso que lhes falta!
Entreguei as peças e vim embora. Ri-me sózinha, da situação. É certo que eles podiam falar mais baixo e ninguém ficaria a conhecer dos seus planos e da ansiedade, dele, pelo menos, na concretização dos mesmos. A quem ouvia, poderia causar estranheza, incómodo... Mas, o certo é que, estavam felizes, e o que os outros que à volta estivessem pudessem pensar, não importava, porque na verdade, dava a impressão de acreditarem estar ali apenas eles... Vivendo um, para o outro... Em determinados momentos, apeteceu-me espancá-lo! Mas, acho que, aquilo, não era falta de juízo... Talvez apenas, e somente, paixão... e desejo, no auge, vá...
Estava mesmo a precisar de uma cena destas... ou não..."
Este texto é de fonte desconhecida... mas gostei... gostei muito... que o tive de postar aqui!
Quantos de nós já nao vivemos para outro alguém... mesmo rodeados de gente??!! Isso sim...é viver!!!! =)))))
Ao ler só me ocorreu uma coisa... hajam sentimentos sinceros... e mais não digo! =P
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